Violência no Estado e demissões na Azaléia fortalecem discurso de oposicionistas

 

Dezembro não começou com boas notícias para a segurança baiana, segundo avaliam os deputados de oposição ao governador Jaques Wagner. Somente neste final de semana foram 59 veículos furtados ou roubados, 17 tentativas de assassinato e 22 pessoas mortas em Salvador e Região Metropolitana. Em Feira de Santana, novembro não deixou saudades, asseguram. De acordo com dados da Polícia Civil, foram 47 mortes violentas, sendo o novembro mais violento dos últimos seis anos.

“Esses dados só comprovam que o governo está perdendo a luta de goleada para a violência. Parece que o governador está em outro país, em outro planeta. Como é que ele não se incomoda? É como se ele estivesse anestesiado e alguém o alfineta com uma agulha, mas ele nada sente. Como é que o governador não reage diante desses dados alarmantes? Quero saber quais serão as providências tomadas pelo Governo do Estado...”, cobrou o deputado estadual Carlos Geilson (PTN).

Demissões - Geilson ainda aproveitou o pronunciamento na Assembleia Legislativa para falar sobre o fechamento de algumas fábricas da Azaleia, que vai gerar cerca de quatro mil demissões no estado. “Essa é uma questão que envolve toda sociedade e é necessário que o governador Jaques Wagner, a maior autoridade do Estado, saia do seu permanente comodismo e converse com os empresários, para saber o que de fato está acontecendo para motivar esse fechamento”, afirmou.

O deputado afirma saber das limitações do governo, até porque trata-se de uma empresa privada, mas frisa que é necessário que o poder público também esteja a frente das discussões. Nem que seja pelo menos para dar uma satisfação à sociedade.